sexta-feira, 28 de março de 2014

5 mentiras que devemos parar de contar a nós mesmos


Se você procurar na internet vai achar muitos textos com esse título. Mas o que tem diferente no texto aqui? 

É que ele foi feito para apaixonados por dança do ventre.


A grande verdade é que, sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos protegermos


No começo são só algumas aulinhas inocentes de dança por "N" motivos cada qual com o seu motivo, depois de algum tempo você começa a ver um certo glamour em estar sempre nesse meio da dança, abraçar mais de dez projetos ao mesmo tempo, passar horas em ensaios e fazer vários workshops.O que o tempo nos mostra é que, na verdade, nós temos uma necessidade de nos sentirmos importantes e competentes e todas essas atividades faz uma massagem no nosso ego.
Quando percebi que para me sentir importante e competente eu só precisava fazer meu trabalho muito bem feito, eu passei a controlar meu tempo, a dizer não para projetos que não faziam sentido ou que eu não conseguiria fazer com a mesma qualidade por estar cuidando de outras coisas.
Mas não é fácil reconhecer ou admitir qual é o problema e qual é a verdadeira necessidade por trás de alguns dos nossos comportamentos. Por isso, é inevitável começarmos a encontrar desculpas para justificarmos o motivo pelo qual nossa vida é do jeito que é.
No filme “O Diabo Veste Prada”. A frase preferida da personagem principal, a Andy, é: “Eu não tive escolha”. Ela diz sempre que tenta explicar para todo mundo o porquê de aceitar os absurdos vindos da chefe.
A grande verdade é que, sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos protegermos. Aqui vão algumas das mentiras que eu (e vocês) costumamos contar a nós mesmas até decidirmos pela mudança:

1. Se eu tivesse mais tempo eu faria “isso”

Como “isso” entenda qualquer coisa que você não faça por falta de tempo. Pode ser um curso de línguas, exercícios físicos, sair mais com os amigos, ler um livro, fazer caridade, não importa. Falta de tempo (e o trânsito) virou a desculpa universal para justificar o fato de que não somos disciplinados quando o assunto é gerenciar as 24 horas do nosso dia. Uma coisa que eu aprendi é que quando você realmente quer fazer uma coisa, você arruma tempo, por mais ocupado que você seja.
A questão aqui é que, ou você quer muito uma coisa, ou você não quer tanto assim e o tempo não pode ser a desculpa por você não fazer.
Eu sempre quis ter um corpo sarado (#quemnunca). Toda vez que aparecia uma nova musa-com-o-corpo-mais-perfeito eu ficava me sentindo mal e pensando que eu devia me dedicar mais na academia. Mas sabe qual é a verdade? Eu gosto da ideia de ter um corpo sarado, mas eu nunca quis acordar às seis da manhã e ir à academia sete dias por semana, nem tomar shakes de whey no café da manhã, nem comer batata doce no almoço ou claras de ovos no jantar. E esse era o meu problema, mas eu sempre tentei me convencer de que eu não era sarada porque eu não tinha tempo.
Aí você pode me dizer: “Mas Ju, eu juro que eu não tenho tempo para nada, minha vida é trabalhar.”
Eu acredito em você, mesmo! Só que ser ocupadíssimo também é uma escolha. Nós investimos nosso tempo naquilo que é importante para nós, por isso, se você está trabalhando  oitenta horas por semana, é porque tem alguma coisa que você queira mais do que tudo e que vai ser resultado desse tempo investido no trabalho. E assim, você está deixando de fazer outras coisas que no fundo não devem ser tão importantes assim.

2. Se eu tivesse mais dinheiro eu poderia fazer “isso”

O dinheiro sempre foi a maior desculpa para tudo na minha vida. “Não faço exercícios porque não tenho dinheiro para academia. Não falo inglês porque não tenho dinheiro para pagar um professor particular. Não mudo da casa dos meus pais porque não tenho dinheiro para pagar aluguel”. Um monte de bobagem. É claro que muita gente realmente tem um orçamento apertado. Acredite, eu já fui essa pessoa um dia. Quando pagava a minha faculdade, eu almoçava marmita para poder vender o vale refeição e muitas vezes só o que tinha na minha carteira por semanas era o vale transporte.
E justamente por ter alguma experiência sobre o que era ter uma conta eternamente negativa que eu te digo que dinheiro não é desculpa para não fazermos as coisas.
Só digo uma coisa, junte moedinhas, venda bombons ou vá bordar a sua roupa!
Usamos a falta de dinheiro para nos convencermos de que nossa vida não é incrível porque vivemos numa sociedade injusta e desigual onde os ricos podem tudo e os pobres não podem nada. Mas eu vou te dizer uma coisa: quer fazer aulas dança? Existe academias que dão bolsas de estudo. Quer estudar uma roupa nova? Junte seu dinheirinho durante o ano ou vá fazendo algo simples e bonito com suas próprias mãos. Quer fazer workshop? Entre em contato com o organizador e veja as possibilidades de pagamento ou forma de conseguir desconto.
É claro que estes são alguns pequenos exemplos, mas são coisas das quais eu mais ouço as pessoas reclamando de que não podem fazer sem dinheiro. Além disso, quando prestamos mais atenção em como gastamos nosso dinheiro, fica mais fácil de fazer com que ele não desapareça.

3. Se “isso” acontecesse, minha vida seria perfeita

Aqui o “isso” pode ser comprar um traje de luxo, arrumar um namorado que entenda toda sua compulsão pela dança, ter um filho e continuar com corpinho de miss, ser uma grande bailarina. O nosso grande problema é que o “isso”, nesse caso, nunca será suficiente. É a lei da vida. O ser humano nunca está totalmente satisfeito com o que ele tem e está sempre querendo algo mais para ser feliz. Parece que é essa coisinha que falta que nos impede de ter uma vida completa.

O problema é que, quando estamos sempre olhando para o que está por vir, deixamos de aproveitar e agradecer pelo que temos hoje. Mas eu não vou te dar o conselho óbvio da autoajuda que é viva o presente e agradeça pelo que você tem hoje. Minha dica é: use essa necessidade que é inerente ao ser humano de sempre querer o que não tem como motivação, e não como a razão pela qual você não é feliz na sua dança. Aprecie o desafio de correr atrás desse objetivo e deixe que isso te faça feliz e não que a falta “disso” te faça infeliz.

4. Eu mudaria “isso” na minha vida, se não fosse “aquilo”

Até pouco tempo atrás eu só fazia meu projetos e idéias de dança se tivesse uma parceria, sempre com a desculpa de que não tinha tempo para fazer sozinha. Percebo hoje que eu estava usando o fato de ter alguém ao meu lado para mascarar o real motivo pelo qual eu nunca me mudei. No fundo, eu não sou uma pessoa que gosta de trabalhar sozinha. Eu gosto de trocar idéias e ter com quem conversar sobre o projeto. Ao mesmo tempo, depois de um certo tempo não fez mais sentido ficar esperando a boa vontade das pessoas para realizar o que eu queria. Não podemos deixar que amigos, filhos, gato, cachorro, dívidas, emprego, mãe ou pai doente sejam desculpas para aliviar o fato de que não temos coragem para tomar algumas atitudes e lidar com as consequências que elas trarão para as nossas vidas.

5. Eu não vivo sem “isso”

Na maioria dos casos, sim, você vive. Parece uma bobagem, mas quando decidi tocar alguns projetos por conta própria, mesmo estes pequenos sobrevivi, não estou mais famosa,mais glamourosa ou mais reconhecida, mas estou feliz por fazer as idéias que tenho dando elas certo ou não, sendo pequenas ou grande.
Se tem uma coisa que eu aprendi nessa minha pequena viajem empreendedora da dança é que para tudo existe um jeito e que nós somos completamente adaptáveis. Não existe nada com que você não vá se acostumar a viver sem, desde coisas até pessoas. Certamente podemos passar por um período de nostalgia ou saudade, mas depois de um tempo a vida se ajeita e de alguma forma compensa aquela falta.
O que nos faz ter a sensação de que “isso” é tão importante para a nossa vida ao ponto de não conseguirmos viver sem é que, muitas vezes, colocamos em coisas ou pessoas a responsabilidade da nossa felicidade.
A grande verdade é que nossa vida é feita de uma enorme lista de boas intenções que resultam algumas vezes em tentativas e muitas vezes erros. A boa notícia é que se você acordar amanhã, existe uma nova chance de tentar mais uma vez ;).

Texto de: Fernanda Neute (Publicitária e nômade digital)
Adaptado: Juliana Batista

segunda-feira, 17 de março de 2014

Diário de Bordo: Aulas Virtuais com Luciana Arruda Módulo 1,2 e 3



 Quem ai achou que eu tinha desistido do meu Curso Virtual com a professora Luciana Arruda? Jamais!!! Com todo aperto do mundo de tempo, financeiro, família, namorado, papagaio, cobra e periquito eu vou terminar esse curso.
Esse fim de ano foi super corrido, trabalhando o dia todo, administrando blogs, dando aulas, bordando roupas, criando, reinventado e claro!! também dando conta da família.
Quem me conhece sabe bem que sou uma devoradora de informações Belly Maníacas e o curso da Lú é mais uma fonte de informações.
Enviando com um super mega atraso o Questionário 1 de avaliação do Módulo 1, não ajudo muito no andamento do curso.
Gostei muito de algumas perguntas do questionário 1 me fez pensar bastante no que eu faço e no que dou dentro de sala de aula.



Agora com mais atraso e com ajuda da paciência da professora que já estava quase me reprovando fiz o módulo 2 e 3.

No módulo 2 novamente um vídeo com uma música que achei no começo um pouco chata de dançar, mas após algumas tentativas consegui!!! Vitória!!! É difícil você dançar algo que não se identifica, mas como quero aprender, crescer e poder passar todas essas experiências futuramente para frente, força na peruca e dancei!

No módulo 3 uma clássica, aiiii meu terror! Mas estou começando a gostar rsrs gosto das diversificação de ritmos e estou aprendendo a gostar também da diversificação de humores. No módulo 3 temos um pouco de leitura sobre folclore e a Lu nos faz pensar sobre finalizações, aquela pose final que fica registrada na memória de todos e principalmente na memória das câmeras.

Espero que a Lu tenha gostado da minha finalização.

Agora é aguardar as avaliações e módulo 4 a caminho.
Não posso ficar entrando em tantos detalhes sobre o curso, mas posso dizer que apesar de online esta me ajudando muito no meu crescimento profissional.

Gostou? Faz o curso online com Luciana Arruda, é só clicar AQUI
Clique AQUI e leia mais sobre como foi o Módulo I
By: Juliana Batista

quarta-feira, 12 de março de 2014

Arrasando no Cambré




A moda atual na dança do ventre é arrasar no cambré.
As ucranianas estão invadindo o Brasil em 2014 e com elas trazendo suas super jogadas de pescoço e coluna, seus arrasadores cambrés.
Então vamos alongaarrrr para destravar.

Muito cuidado ao fazer alongamento, pode causar sérias lesões por isso é muito importante que se aqueça devidamente e nunca force  os teus limites, sentir dor sim, mas a dor de alongamento normal, nada em exageros e que te machuque. Cuidado!!!

O quadril deve estar devidamente encaixado e não deve inclinar para frente quando as costas inclinarem para trás

Para melhorar o cambré devemos focar em alongamento que envolam a coluna para que ela aumente sua capacidade de se dobrar pra trás ou para frente.

Cestinha:
Deite-se de barriga para baixo, dobre as pernas para trás, com a ponta dos pés direcionadas para cima, com os braços para trás, tente pegar os pés, formando uma cestinha com o corpo. Caso não consiga pegar os pés, apenas tente manter a posição.


Cambré no Chão:
Com a ajuda de uma amiga, deite-se de barriga no chão, pernas esticadas;
Peça sua amiga que sente-se sobre suas panturrilhas ou bumbum, segurando suas coxas no chão;
Levante o corpo com braços em quinta ou segunda posição, fazendo o cambré.
Tente se manter nessa posição por pelo menos 4 tempos, quando retornar ao chão volte com cuidado.
Também pode pedir sua amiga que segure seus braços ajudando no equilíbrio.


Ponte:
Fazer ponte ajuda e muito no alongamento para melhorar o cambré;
Para quem vai iniciar deite no chão e vá subindo aos poucos, mas se já consegue vá descendo a coluna devagar até chegar as mãos ao chão;
Pode se fazer apoiando na parede e alguns corrimãos de escada permite também um melhor equilíbrio e vá descendo devagar.


Cambré na Barra:
De frente para a barra, flexione o joelho, plante bem os pés no chão e vá descendo devagar relaxando a cabeça.
A força é abdominal



Cambré na Parede:
Deite-se de barriga no chão e vá se posicionando na parede
Alongue as pernas e ajeite o afastamento das pernas alongando mais ou menos a coluna
Tente elevar o tronco em direção a perna.


Empurrando a Coluna:
Deite-se de barriga para o chão e mantenha as pernas esticadas;
Coloque as mãos próximas aos ombros, vá erguendo seu corpo devagar.


Depois de fazer esse alongamento lembre-se de relaxar e compensar a coluna para que ela não sofra tanto.

Apoie as mãos em alguma superfície e mantenha a inclinação em 90º , com o quadril encaixado. Essa posição também é conhecida como "mesinha". Fique por uns 30 segundos e vai sentir um grande alívio na coluna.






Sente com os pés sob as nádegas e alongue as costas com os braços a frente da cabeça.



Meninas é isso, agora é alongar sempre!! E com certeza vocês verão resultados.

Beijos de borboletas!

By: Juliana Batista