Durante o mês de março estarei postando entrevista com as principais bailarinas de dança do ventre do Espírito Santo, para que todos possam conhecer um pouquinho sobre essa maravilhosas mulheres.
A primeiríssima é a Ludy Magro, que já tem 12 anos de estudos em dança oriental.
Conheci a dança do ventre na época de "O Clone", quando a dança virou moda e, por isso, iniciaram aulas na academia onde malhava na época. Como não tinha ginga nenhuma para dança alguma e a musculação estava me deixando "travada" decidi fazer as aulas após os exercícios. Para espanto meu e da minha família, a combinação árabe com meu sangue ítalo-brasileiro deu certo e desde então não quis mais parar.
Quais bailarinas influenciaram sua dança e qual mais te inspira?
As maiores influências que tive foram minhas professoras em Vitória-ES: Mally Freie, Manoela Jácome, Bianca Campagnoli, Junia e, a atual e grande amiga, Aleh Fassarella. A única ligação que tinha com a dança era através delas, pois é recente que procurei conhecer outras bailarinas nacionais e internacionais. Cada uma deixou um ensinamento e uma marca que se você conhece a dança delas poderá identificar na minha dança. Hoje procuro estar por dentro dos trabalhos da Esmeralda, com quem tive a oportunidade de fazer um workshop e me encantou sua didática, sua visão de dança e a seriedade com que leva isso, sem misticismo e com sobriedade.
No tribal, me inspira os trabalhos desenvolvidos por Zoe Jakes, por sua versatilidade e inovação, e Ariellah Aflalo, por sua interpretação, expressão e linha gótica.
Fale sobre as atualidades em dança do ventre. O que acha das novas tendências em fusões e estilos?
Seguindo a evolução dos homens, as artes também precisam evoluir. Vejo que vivemos o momento dessa evolução, na qual ninguém sabe onde vai parar, mas que será enriquecedora para aproximar cada vez mais a arte oriental ao grande público - torná-la mais acessível em entendimento, participação e possibilidades.
O que você acha que está faltando no Espírito Santo para haver mais valorização da Dança do Ventre?
Mais organização e humildade; menos bajulação.
Sei que você estuda muito Tribal, o que tanto te fascina este estilo?
As múltiplas possibilidades de criação e interpretação. Você não precisa ficar com um sorriso engessado no rosto para agradar, nem usar trajes repletos de strass para brilhar. O visual é importante, mas o conhecimento e a técnica ganham evidência.
Vídeos:
Obrigado Ludy por sua participação, que você possa brilhar sempre mais!
By: Juliana Batista
2 comentários:
Jú, ótima entrevista. A dança de Ludy Magro é linda!
Parabéns Ludy!
Que lindaaaa....minha merecedora Ludy Magro...orgulho de ser mais que amiga, parceira, fui professora e virei sua fâ....parabens a Juliana, pela bela iniciativa de mais conhecimento da dança do ventre no estado..sempre com muita seriedade e apoio!!! Sucesso o blog ta lindo!
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