Mês da Mulher: Entrevista com a bailarina de dança do ventre Carol Costa

Dona de um sorriso cativante hoje vamos conhecer a bailarina Carol Costa que pratica a dança do ventre a 12 anos. Como você conheceu a dança do ventre? Sempre fui muito fascinada por qualquer tipo de dança! Aos 7 anos comecei a praticar Ballet Clássico com a Professora Liviane Pimenta, durante mais ou menos 2 anos e meio. Aos 17, tive meu primeiro contato com a Dança do Ventre que foi em uma apresentação de uma Professora da Serra - Nilcélia Prates - que vi no colégio que estudei meu segundo grau, no ano de 2001. Achei seus movimentos encantadores, leves, firmes e fortes ao mesmo tempo. Foi uma espécie de amor à primeira vista. Em 31 de Julho de 2001, fiz minha primeira aula com a Nilcélia. Desde então, essa Professora maravilhosa passou a guiar meus passos de dança e fez despertar em mim, sentimentos de libertação da alma. Mais tarde, em outubro de 2001, veio a febre da Novela "O Clone", trazendo muito mais adeptas a esta arte milenar feita para nós, mulheres!!!

Quais bailarinas influenciaram sua dança e qual mais te inspira?

Minha grande mestra, Nilcélia Prates, influenciou e influencia até hoje na minha dança. A Jillina, sem dúvida é minha grande e principal inspiração, mas existem várias dançarinas que me inspiram muito, tais como: Lulu Sabongi, Soraia Zaied, Randa Kamel, Jú Marconato, Kahina, Carlla Sillveira, entre outras maravilhas da DV.

O que você mais preza em você como bailarina e professora?

Prezo muito pela leveza e pelos sentimentos que transmitimos ao dançar. Eles devem ser fiéis e verdadeiros. Deve haver entrega total quando se dança. Causar arrepios nas pessoas que nos assiste é algo primordial! Como professora, prezo pelos ensinamentos cada vez mais transparentes. Negar conhecimento, é negar a si mesmo! 

Em algum momento da sua vida você pensou em desistir? O que te fez dá a volta por cima?

Desistir mesmo, nunca pensei! Pratico a Dança do Ventre por amor e vejo nela todas as possibilidades de auto-conhecimento. Quando me afastei por algum motivo, me senti deprimida e vazia. Meu sorriso não era mais o mesmo e logo voltei a praticar. Vi que a dança pra mim, se tratava de um nobre sentimento, longe de cobranças e escolhas. Voltei a me completar como ser humano, como mulher. Não vivo sem muitas coisas, mas sem a dança é impossível! Tá no sangue, na alma e no coração!  

Como é a Carol Costa Bailarina?

Uma amante da Dança do Ventre e que vê a beleza em cada passo. 

Desafios e aprendizagem, são sempre muito bem-vindos. Nesses 12 anos de dança, sinto que a cada dia, preciso aprender mais e mais. Amo dançar e faço isso com muito amor! É uma verdadeira entrega quando danço. É uma sensação de libertação!!! Momento que esqueço todos os meus problemas e limitações e entrego minha alma à arte de simplesmente dançar!

Sou feita de emoções e busco me soltar ao máximo e voar ao dançar!

Obrigado pela linda entrevista! Espero que possamos conhecer sempre você bellylinda!

By: Juliana Batista