quinta-feira, 7 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher: Estrelas que inspiraram e inspiram a dança do ventre

Dançarinas, bailarinas, atrizes do mundo belly dance que inspiram há anos gerações de mulheres com suas conquistas, dança, beleza e lições de vida. Listei aqui 10 dessa divas que admiro o que é pouco sabendo que tem muito mais divas, mas este é só o primeiro post do mês de março, afinal março é totalmente das mulheres e na minha opinião devemos celebrar o mês todo e não somente o dia 08.

#1 - NADIA GAMAL: eleita como representante oficial das danças árabes no mundo. O título veio do Festival Internacional de danças de Viena, em 1984. Nadia teve aulas de balé clássico e moderno, jazz, coreografia e até piano. Passou por países como Alemanha Ocidental, Áustria, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Itália, Portugal, Suíça, Turquia, Venezuela e, claro, Líbano e Egito. Foi a primeira bailarina oriental a participar do Festival de Baalbeck, no Líbano, em 1968.
✞ 1937-1990
Frase: "Voce sabe por que eu danço dessa forma ? É porque eu sofri. Eu atravessei um divorcio, morte e muita dor de cabeça.. essa é a arte, você pode mostrar um passo, mas não pode mostrar a alma"
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#2 - SOUAD HOSNY: foi uma das atrizes mais famosas do Egito, tendo se destacado também como dançarina cantora. Souad Hosny foi “descoberta” ao cantar numa rádio e gravou seu primeiro filme aos 16 anos. Ao todo, ela fez 83 filmes. Em todos ela cantava e dançava, mas sua voz aparece muito mais do que sua dançaela era extremamente expressiva, o seu talento como atriz permitiu que ela não ficasse muito atrás das dançarinas do ventre propriamente ditas. Por representar uma mistura de simplicidade e beleza, os egípcios a apelidaram de “Cinderela”.
✞ 1943-2011
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#3 - FARIDA FAHMY: A biografia de Farida Fahmy está estritamente relacionada com a música tradicional e com a história da The Reda Troupe, conhecida também como “Rida Folklore Dancing Troupe of Egypt”. Algumas fontes indicam que a Reda Troupe alcançou uma formação de 16 homens e 13 mulheres no corpo de baile, além de 13 músicos enquanto Farida ficou à frente do grupo, durante 25 anos. Durante sua carreira passou por mais de 60 países, em shows e workshops.

Sua dança é marcada por uma técnica impecável, acompanhada de uma graciosidade raramente encontrada nas bailarinas, que preocupadas com a perfeição técnica, deixam de lado o sentimento na dança. Seu estilo é tão especial que é considerado único. O destaque fica por conta dos deslocamentos suaves que ligam um passo ao outro.
Frase: "O entusiasmo para a dança que eu testemunhei em todo o mundo tem me incentivou a compartilhar essa paixão por escrever sobre minhas experiências passadas e conhecimentos sobre a dança no Egito, bem como apresentar idéias e impressões que, esperançosamente, inspirar outras pessoas "
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Uma grande emoção aprender e conhecer ao vivo essa diva. Me emociono sempre que vejo essa foto.


#4 - AZZA SHARIF:  às vezes é ofuscada pelo brilho de outras bailarinas contemporâneas. Porém, quem gosta de dança do ventre e quer se aperfeiçoar não pode deixar de estudá-la. Sua carreira deslanchou mesmo nas décadas de 1970 e 1980, apesar de já dançar desde os 18 anos, em casas como Sahara City e Hilton Al Nile. Fez 21 filmes, sendo que contracenou com Tahia Carioca em “Khalli Balak min Zuzu”, uma de suas primeiras experiências cinematográficas. Um dos passos mais utilizados por Azza é o twist, aliás, ela recorre a ele de tantas formas e maneiras diferentes que Lulu Sabongi a considera a “Rainha do Twist”. Não pense que isso faz de sua dança algo monótono. Na verdade, ela tem um ótimo repertório de passos que são complementados pela meia ponta alta e braços que emolduram o corpo. Ela também é famosa por suas apresentações de folclore.
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#5 - FIFI ABDOU: começou sua carreira como dançarina aos 20 anos, dançando em casamentos. Três anos depois, em 1976, começou a atuar no cinema, principalmente explorando seus dotes como dançarina, tendo atuado também em teatros seguindo o mesmo estilo. A consagração veio em 1989, com o filme "Uma mulher não é suficiente". Com seus quase 60 anos, é atualmente a bailarina de maior sucesso no Egito, juntamente com Dina e a que paga um dos mais altos impostos. Sua personalidade é rebelde. Fifi Abdo, sem dúvidas, causa inveja a qualquer dançarina com seu estonteante shimmie (tremor dos quadris). Em sua orquestra, o alaúde toma frente, para atuar em combinação com seus shimmes. 
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#6 - TAHIA CARIOCA: Delicadeza e graciosidade definem a dança da egípcia Abla Muhammad Karim, popularmente conhecida como Tahia Carioca. O auge da sua carreira foi entre os anos 30 e 40. Em 1935, participou do seu primeiro filme, “La femme et le patin”, de uma série de 120 que faria durante toda a sua vida. Sulieman Najib também colaborou para a sua formação, oferecendo aprendizado de balé clássico, francês e inglês. Trabalhava oitos e camelos, além de meia lua para frente com o quadril. Os braços ficam posicionados na altura do busto ou juntos, acima da cabeça – nunca extremamente alongados, sempre em uma posição bastante natural. Um detalhe interessante: usava variações de altura, explorando muito as alternâncias de planos (baixo e médio) com o recurso de flexão dos joelhos.
✞ 1915-1999
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# 7 - SAMIA GAMAL: incorporou técnicas do balé (como giros e deslocamentos) e de danças latinas em suas performances.
Ela foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também tornou o uso do véu muito popular. Estrelou inúmeros filmes egípcios  foi proclamada "A Bailarina Nacional do Egito" pelo rei Farouk, dançou nos EUA e participou do hollywodiano "Ali Babá e os Quarenta Ladrões",  é considerada uma das mais famosas dançarinas do mundo, foi a responsável por levar a Dança do Ventre para Hollywood e Europa.
✞ 1924-1994
Frase: "Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!"

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#8 - SOHEIR ZAKI:  Seu talento natural se revelou muito cedo e, antes mesmo de que ela se desse conta, começou a se apresentar em festas de aniversários e casamentos de amigos e familiares. Mais tarde, Sohair mudou-se para o Cairo. Mesmo contra a vontade de seu pai, começou a dançar profissionalmente em casamentos e a fazer perfomances em casas noturnas. Sohair pode ter se afastado das apresentações de dança e dos filmes, mas não perdeu seu glamour. Anwar Sadat se referiu a ela, numa ocasião, como “a Oum Kolthoum da dança”. “Enquanto Oum canta com sua voz, você canta com seu corpo“, disse uma vez (Sohair, aliás, foi a primeira bailarina a interpretar as reverenciadas músicas de Oum Kolthoum). 

Frase: "Aqueles dias nunca mais voltarão atrás. A atmosfera, os clientes, os convidados. Onde estão eles agora? A dança Oriental foi minha vida. Eu tenho meu filho e meu marido. Mas as melhores memórias de minha vida são todas da dança"

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#9 - NAGWA FOUAD: Começou a dançar aos 16 anos em festas de casamento familiares e encontros sociais. Seu nome de nascimento era Awatef Mohammed El Agamy. Quando se mudou para o Cairo já gostava de dançar e fazia pequenas apresentações, e percebeu que na capital poderia tornar-se bailarina profissional. Aprendeu música e dança ocidental. Também foi cantora, artista de teatro e cinema.“Ser uma dançarina, respeitada e famosa era o meu sonho desde os meus seis anos de idade, quando comecei a dançar...” Nagwa sempre lutou para que a Dança do Ventre fosse reconhecida e respeitada. Ela sempre insistiu em divulgar a importância da dança. Mas no início de 1992 retirou-se definitivamente da dança para consagrar-se no cinema. 

Frase:  “Você pode sentir o perfume do leste e experimentar uma das mil e uma noites.”

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#10 - Naima Akef: A família Akef morava no Cairo, no distrito de Bab El Khalq, entretanto viajava por todo o país e mesmo pelo mundo com suas turnês, especialmente na Rússia em 1957, onde Naima apresentou sua dança em um festival juvenil internacional e ganhou o primeiro prêmio de dança do festival, onde se apresentaram dançarinas de mais de 50 países. Uma foto comemorativa desta vitória está exposta na parede do Hall da Fama do Teatro Bolshoi. A dança egípcia corria livre nas veias de Naima. Foi seu primeiro amor e a melhor maneira de se expressar que ela usava na sua vida circense que servia como uma plataforma para sua dança, enquanto tentava e apresentava novas idéias, coreografias e músicas. Ela nunca tomou atalhos no que se refere a medir despesas, treinar ou fazer as próprias roupas ou das dançarinas do cenário e dos cantores e outros participantes que a acompanhavam nos shows. Ela era muito consciente de seu peso e mantinha-o sob estrito controle, para continuar parecendo jovem e flexível. Naima sacrificou até mesmo os prazeres da maternidade, deixando para dar á luz sua criança um pouco antes de seu próprio falecimento.
✞ 1932-1996
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Espero que tenham gostado: curtam, comentem e compartilhem.

By: Juliana Batista

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